A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão disponibilizando em uma plataforma on-line uma pesquisa para coleta de dados acerca da saúde mental e física dos servidores penitenciários de todo o País, voltado para a importância do “Projeto Valoriza – Saúde em Foco”. Os servidores da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) interessados já podem corresponder o questionário de aplicação da pesquisa clicando aqui.
Essa pesquisa a nível nacional é voltada para saúde do servidor, apresentando cenários da saúde física e mental dos servidores do sistema prisional brasileiro. A pesquisa conta com um desenho qualitativo e quantitativo, e consiste em um estudo exploratório com o objetivo de obter um conjunto de dados e informações sobre condições de trabalho e saúde dos servidores penitenciários, bem como para elaborar um conjunto de orientações e protocolos, visando auxiliar a oferta de ações, programas e políticas públicas voltados à saúde, qualidade de vida dos servidores penitenciários.
“O pesquisa é importante para todos os servidores penitenciários do Brasil, sendo uma pesquisa que visa a construção de políticas públicas no campo da saúde, qualidade de vida do servidor e direcionamento a programas e ações de saúde” destaca Elainne Lobo, Coordenadora de Assistência e Valorização do Servidor (Cavs).
Espera-se que a pesquisa seja respondida por média de 60 mil servidores penitenciários, sendo que, segundo dados coletados pelo SISDEPEN de dezembro/2022, o sistema penitenciário nacional conta com 120.279 trabalhadores, divididos em diversas categorias. Com a finalização desta pesquisa, os resultados irão trazer melhorias, benefícios e políticas públicas voltadas ao servidor penitenciário. O questionário estará aberto para submissão de respostas pelo período entre 24 de julho a 1º de setembro de 2023. O questionário está sendo disponibilizado para agentes de administração penitenciária, policiais penais, servidores que prestam seus serviços na administração penitenciária e pode ser acessado por servidores da Seap.
Fonte: NCS/Seap – Ingrid Bandeira