Cadeia Pública de Alta Floresta zera número de contaminados por Covid-19

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É com o sentimento de alegria pelo dever cumprido que o Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) comunica que a Cadeia Pública de Alta Floresta não possui mais nenhum caso confirmado de Covid-19. Todos que testaram positivos, hoje estão assintomáticos, ou seja, não possuem mais nenhum sintoma do vírus.

A unidade passou por um momento muito difícil no início da pandemia, pois houve uma grande contaminação pelo novo coronavírus, ao todo foram 74 casos de pessoas contaminadas, sendo 10 Policiais Penais e 64 pessoas privadas de liberdade, dentre esses, dois PPL foram a óbito, devido à idade ser avançada e se enquadrarem no grupo de risco e 9 foram liberados por meio de Judicial.

O que contribuiu para essa estabilidade dentro na unidade foi um grupo de reforço encaminhado pela Secretaria Adjunto de Administração Penitenciária (SAAP) para a Cadeia Pública, o apoio conta com 9 Policiais Penais, sendo 2 de Peixoto de Azevedo, 3 de Tangará da Serra e 4 de Cuiabá, além de uma técnica de enfermagem de Tangará da Serra. E assim o Estado voltou a estar no controle da morbidade da Covid-19.

“Nós sempre acreditamos que os nossos servidores são preparados para atuarem sob estresse, por isso obtivemos esse resultado maravilhoso. Agradeço a equipe que se dispôs para ficarem 60 dias aquartelados, até que entreguem a unidade estabilizada”, disse a presidente do Sindspen, Jacira Maria.

O policial penal que está na coordenação do grupo de apoio, Valdinei Parizzi contou como está sendo a experiência. “É algo novo, no qual não tínhamos conhecimento, foi preciso sair da zona de conforto e encarar o problema. O resultado foi a melhor parte e tem sido comemorado por toda equipe. Resultado esse que foi alcançado devido à dedicação no trabalho e união de todos”.

A presidente reforça os cuidados em prevenção e combate ao Coronavírus. “Essa experiência em Alta Floresta nos trouxe muita reflexão, e é isso que estamos transferindo aos nossos servidores, para que tomem cuidados, faça assepsia, higienização e usem todos os equipamentos de prevenção, porque se uma unidade de porte maior for contaminada em massa, nós vamos ter muitos óbitos, e queremos evitar isso”, finalizou Jacira Maria.