O agente penitenciário Fábio Aguiar realizará palestras sobre o significado de determinadas tatuagens no mundo do crime. A primeira palestra será ministrada aos alunos do Projeto Agente Mirim no dia 08 de novembro, com início às 19h, na Câmara dos Vereadores de Campo Novo do Parecis, e após isso, as instituições que tiver interesse deverá entrar em contato com o Agepen.
Durande a ministração o agente vai revelar os verdaddeiros significados de tatuagens no mundo do crime. O agente Fabio Aguiar relata que o objetivo é educar para que esses jovens não venham fazer algo di tipo no futuro, além de mostrar que o crime não compensa. “Cada tatuagem tem um significado como, por exemplo, se já esteve preso, se é um foragido da justiça, o crime que cometeu, o grau de periculosidade, sua preferência sexual e a especialidade no mundo do crime”, explicou.
No sistema prisional brasileiro ou de qualquer país, os detentos se tatuam para mostrar a facção á qual pertencem, os crimes que cometeram. As tatuagens não são feitas para enfeitar ninguém, elas revelam quem é o preso, o crime que praticou e o que se deve sentir por eles, seja medo, ódio ou desprezo.
Na verdade, as tatuagens de cadeia são uma forma de comunicação dos presos em assuntos que não gostam de comentar e só quem está integrado a esse “meio marginal” flagra tais informações.
As tatuagens dentro dos presídios são realizadas sem um mínimo de cuidado com a saúde e higiene, e com riscos de contaminação pela AIDS e hepatite.
Nas penitenciárias brasileiras, os presos “detentuadores” constroem seus próprios instrumentos de tatuagem. As engenhocas são fabricadas de forma artesanal, com a utilização de prego, pedaço de arame, clips, agulhas, madeira etc., e para dar cor aos traços, utilizam as tintas de caneta esferográfica comum: verde, azul, preta e vermelha.
Coordenador do Projeto Agente Mirim e Agente Penitenciário, Fabio Aguiar
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telefone: 65-99902-2106