Celas na PCE já estão com novo aspecto, operação será prorrogada por mais 30 dias e visitas liberada na sexta

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Divulgação GIR

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 Agentes comemorando o sucesso da operação 

A ‘Operação Agente Elison Douglas está prestes há completar um mês e já traz excelentes

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Agentes fiscalizando as obras de reforma

resultados, com um saldo significativo de celulares, baterias, carregadores, caderno de contabilidade do crime, bebidas artesanais entre outros ilícitos apreendidos, além da reforma e humanização das celas, com retirada de lixo, reforma e pintura, que vão gerar um ambiente mais humanizado aos apenados.  

Em conversa com o diretor da unidade, Agno Ramos foi apurado que a operação irá se estender por mais 30 dias e caso não seja suficiente para realizar as implementações necessárias, poderá ser estendida por mais trinta dias.   Conforme Agno, a prorrogação da operação tem o objetivo de finalizar as obras que acontecem dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), que passa por uma minuciosa limpa feita pelos Agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR).  

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Celas  reformadas e  humanizadas

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Antes e depois da reforma

Agno explica que novos agentes já foram convocados e o quadro de reposição já foi montado e não haverá diminuição do efetivo, que continuará com mais de 200 homens, parte em regime de plantão e o outro montante de prontidão para atender a qualquer chamado na unidade prisional.  

Visitas  

Conforme o diretor, com o andar das reformas e trabalho incansável dos agentes integrantes da operação, já é possível a liberação da entrada de visitantes e a partir desta sexta-feira (13), as visitas do  Raio 1 e 3  já vão ser liberadas.  

No sábado será liberado a visita do Raio 5,  Shelter (ala evangélica e onde ficam os detentos afastados para tratamento) e o Módulo de Aço (onde ficam os condenados que prestam serviços no presídio), já no domingo o Raio 2 e 4.  

O horário de entrada será das 07h30 as 11hs30 e das 13h30 as 15h30 e terá apenas uma saída, ou seja, quem entrar no período da manhã irá sair apenas às 16hs, conforme o diretor.  

Ilícitos  

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29 dias de operação

Nesses trinta dias de operação, mais de 300 celulares já foram apreendidos, além disto, os agentes também recolheram mais de dez quilos de drogas e uma grande quantidade de armas brancas, carregadores, baterias de celulares e bebidas alcoólicas (‘Maria Louca’, uma bebida artesanal feita pelos próprios presos como resultado da fermentação de arroz e cascas de frutas cítricas).  

Apesar das apreensões de nível significativo, o diretor aponta que durante a operação dizem que os indicadores apontam para o sucesso da ação, já que até agora nenhum disparo de arma de fogo foi feito. Os atendimentos médicos, de dentista e ambulatoriais estão mantidos. Além disto, as saídas para realização de audiências judiciais estão ocorrendo normalmente.    

“A segunda etapa é necessária para concluir a reforma e aperfeiçoar os procedimentos de rotina da penitenciária. Com a conclusão da obra, os visitantes terão mais conforto ao visitarem os presos e o procedimento de atendimento dos advogados e defensores”, pontua Agno.  

A presidente do Sindspen/MT, Jacira Maria da Costa, aponta que durante a operação o índice de violência nos crimes típicos de facção teve uma visível queda e parabeniza a bravura e dedicação dos agentes que se dedicaram a essa importante missão.