Sindspen-MT repudia fala de delegado Flávio Stringueta

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A Presidente, em substituição, do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), em representação à Diretoria Executiva, vem a público REPUDIAR os comentários capciosos do Delegado de Polícia Civil, Flávio Stringueta, no que se refere a declarações por ele dadas a imprensa quanto ao funcionamento da Penitenciária Central do Estado/PCE e ao Diretor da unidade.

As declarações feitas pelo Delegado de Polícia demonstra total desconhecimento ou equívoco sobre o Sistema Penitenciário e o protocolo de procedimentos operacionais da unidade.

O Primeiro ponto a que se referiu o Delegado foi que o apenado João Arcanjo Ribeiro “obviamente estaria recebendo algum privilégio”.

Referente a essa fala a Presidente do Sindspen lamenta e lembra o delegado que essa é uma acusação caluniosa e só deve ser feita se houver provas, principalmente contra servidor público pois, oferecer qualquer tipo de favorecimento a pessoa reclusa trás implicações penais mas, perjúrio e difamação também.

Quanto ao fato do apenado João Arcanjo não ter se apresentado com os cabelos cortados como os outros presos temos a esclarecer que foi somente uma questão de Procedimento a que se refere a pessoas privadas de liberdade, que apresentam perfil que podem oferecer algum risco a segurança da unidade, seja ela por poder aquisitivo elevado, ou periculosidade ou ainda, pelo poder de articulação.

No caso do apenado “João Arcanjo Ribeiro”, o mesmo foi conduzido a local específico dentro da unidade. Sendo assim, como acontece com os demais custodiados que se enquadram em perfil específico, não participou dos procedimentos de triagem como outros considerados comuns.

O João Arcanjo não foi o único preso que deixou de ter o cabelo cortado. “Todos os presos que vão direto pra esse local não cortam pois, o corte é feito em local coletivo onde alguns apenados não podem ficar”, esclareceu a Presidente.

Salientamos ainda, que é lamentável esse tipo de comentário vindo de um Delegado de Polícia. O mínimo que ele deveria fazer não sendo conhecedor dos procedimentos de uma unidade Prisional era ter ficado calado.

Quanto ao segundo ponto onde o Delegado afirma que “se fosse o diretor sentiria vergonha de apresentar o preso nessas condições” informamos ao delegado e a quem interessar que o Diretor da Penitenciária Central e sua equipe de trabalho tem prestado serviços relevantes ao Sistema Penitenciário, a Segurança Pública e a Sociedade, e perante esse fato, em momento algum deve sentir vergonha pelo posto que ocupa e pelo trabalho que realiza. Já o ilustríssimo delegado deveria sim, se envergonhar de fazer sensacionalismo com uma questão tão irrelevante quanto o corte de cabelo, que o apenado se apresentou para oitiva.

Em vista ao sensacionalismo, as acusações infundadas e ao constrangimento causado, a Presidente do Sindspen-MT REPUDIA às declarações feitas pelo Delegado De Polícia Civil, Flávio Stringueta, no que se refere aos Procedimentos Operacionais Padrão/POP, do Sistema Penitenciário.

Quanto ao seu trabalho investigativo, não opinaremos pois, não é nossa competência criticar os procedimentos adotados em outra área diferente da nossa área de atuação, mas sim compartilhar trabalhos exitosos para engrandecimento da Sociedade.

Uma vez mais, agradecemos e parabenizamos ao Diretor e Equipe de Servidores Penitenciários da Penitenciária Central pelos excelentes trabalhos prestados na custódia e escolta dos apenados, apesar das péssimas condições e dificuldades que enfrentam para desempenhar serviços de qualidade. Respeito é bom delegado Stringueta, principalmente, pela atividade de outros Servidores Públicos.