Na manhã de ontem (17.02) diretores do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso( SINDSPEN-MT) se reuniram com o Deputado Victório Galli (PSC) para pedir o apoio do parlamentar a categoria penitenciaria.
O objetivo do encontro foi buscar junto ao deputado apoio quanto a Reforma da Previdência, no qual a mesma está inserida e ainda que ser for aprovada grande parte dos servidores penitenciários não vão se aposentar tendo em vista um estudo cientifico realizado por um psicólogo/psiquiatra de São Paulo, o servidor penitenciário tem apenas 45 anos de vida útil, pois vive em um ambiente tenso, arriscado e estressante o que ocasiona muitas doenças, sendo físico e psicológico e ainda que muitos nem cheguem a se aposentar.
Outra pauta foi a criação da Policia Penal (PEC 308), aonde o presidente participou de uma reunião com o Ministro da Justiça, e teve a oportunidade de contar a experiência de Mato Grosso, o qual já trabalha nessa linha de Policia Penal, sendo um dos cincos Estados que segundo informações do setor de inteligência estava marcado para ter aquela matança que houve recentemente nos presídios brasileiros. “Não aconteceu a matança porque aqui já trabalhamos nessa linhagem, temos um time tático, grupo de contenção que atua dentro das penitenciarias e ficam a pronto emprego e só agem quando requeridos pelos agentes do corredor”, disse Batista.
Diante do exposto o deputado se colocou a disposição e se comprometeu a dar encaminhamento nas reivindicações da categoria em Brasilia-DF, fazendo uma ponte entre a bancada para que a pauta seja inserida na ordem do dia para que o resultado seja positivo.
O encontro aconteceu na sede do sindicato, onde na oportunidade o presidente do SINDSPEN-MT, João Batista, falou ao parlamentar sobre a atual situação do sistema penitenciário do Estado e do Brasil , fazendo um parâmetro e demonstrando ao deputado as qualificações dos agentes penitenciários de Mato Grosso, onde muitos buscaram com recursos próprios qualificações necessárias para o desempenho de suas funções.
Ainda durante a reunião, Batista disse que na lei o sistema penitenciário não faz parte da segurança publica, quando é para vir o beneficio nossa categoria não recebe porque não fazemos parte da segurança publica, mas na hora de cobrar o governo diz que não podemos fazer greve, e se fazemos somos julgados como segurança publica.
“Mais um importante passo na luta de melhorias para o sistema penitenciário foi dado, sabemos que ainda teremos muitas lutas, porém quando buscamos apoio estamos a um passo de conseguir os objetivos desejados”, finalizou Batista.
Anexos
02d8abe7-6518-440a-86cf-bc423752f5ed.jpg
7b625999-8649-488b-882f-f1ab4a16f99c.jpg
53f2e2a9-b777-473b-88d1-852c94fe8f49 (1).jpg
467b279a-ed19-4774-b2e3-cd9930a5dd6b (1).jpg
698a676e-4fd0-4631-9b3a-ca5e9319d5ee.jpg
be823044-1445-4ed8-bcb9-516b0e9ba373.jpg
c70ba1c4-7728-4378-803a-3f2479c24099 (1).jpg
abe7553e-7c61-45c8-9518-6759f80c28df.jpg
c70ba1c4-7728-4378-803a-3f2479c24099.jpg
467b279a-ed19-4774-b2e3-cd9930a5dd6b.jpg
32a16f68-9eab-46ad-896c-6e09e5c4e993.jpg