Três agentes penitenciários sofrem atentados em noite de terror em Cuiabá

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Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/Sindspen-MT

 

A noite de sexta-feira (10.06) ficará na história e na mente dos cuiabanos que vivenciaram uma verdadeira noite de terror. Foram ônibus queimados, arrastões em universidade, atentados e ameaças, muitas ameaças com toque de recolher gravados em áudios por criminosos, supostamente, de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

Os alvos principais dos bandidos eram os profissionais da segurança pública, em especial, agentes penitenciários que juntamente com todos os servidores públicos do Estado estão em greve desde o dia 31 de maio, desde então, as visitas nas unidades penais de Mato Grosso estão impedidas, fato principal que levou os presos da PCE a “tocarem o terror” na capital.

 

“A sociedade mato-grossense sentiu apenas um pouco das ameaças que nos são feitas e do que sentimos diariamente quando estamos labutando, é o tempo todo desse jeito, ameaças a nós, a nossos familiares, a todos e a todo momento”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista.

 

De acordo ainda com Batista, apesar das inúmeras ameaças de ataques aos servidores, apenas três agentes penitenciários sofreram ataques na noite dessa sexta-feira. Um deles faz parte do comando de greve na capital e estava em reunião na sede do Sindspen-MT, quando estava chegando na sua residência, no Jardim Planalto, teve seu carro e sua casa atingidos por diversos disparos de arma de fogo, os quais vieram de um homem, que estava na garupa de uma motocicleta. Da mesma forma aconteceu com um companheiro de trabalho dele, que por sinal, mora em um bairro vizinho.

Já outro fato ocorreu no Residencial Tarumã, em Várzea Grande, onde o agente penitenciário também teve sua casa atingida por diversos tiros. Com medo, ele saiu de casa após os fatos e esta na casa de parentes.

 

“Felizmente nada aconteceu com nossos companheiros de trabalho que assim como a sociedade cuiabana nada tem a ver com a atitude desse governo que deixa a situação chegar onde chegou por pura birra e por não querer reconhecer o direito dos servidores. É lamentável”, declarou Batista.