Governo do Estado apresenta nova proposta para servidores em greve

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Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/Sindspen-MT

 

Após encerrar a assembleia com a categoria na manhã desta sexta-feira (10.06), o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen-MT), João Batista, se descolocou rapidamente para a secretaria de Gestão (Seges), onde se uniu a outros lideres sindicais para a reunião com os representantes do governo do Estado.

 

“Nós enquanto sindicalistas, mesmo descontentes com o comportamento do governo do Estado, não podemos deixar de atender a um chamado dos nossos gestores, então, mais uma vez vamos ouvir o que eles têm a nos dizer e que proposta farão dessa vez”, comentou Batista.

 

A PROPOSTA – Depois de aproximadamente duas horas de reunião, o governo do Estado propôs aos sindicalistas continuar o parcelamento de 2% em setembro, 2% em janeiro e 2% em abril de 2017, conforme proposta anterior, mas já concordando em pagar o retroativo a maio de 2016. “Mas conforme proposto pelos secretários de Estado presentes na reunião, esse retroativo seria pago em 3 vezes e somente em maio, junho e julho de 2017”, explicou o presidente do Sindspen-MT.

 

Durante a reunião, os gestores do Estado também mantiveram a proposta de pagar a diferença de 5.28% da recomposição inflacionária nos meses subsequentes conforme condições econômicas do Estado, mas desde que não ultrapasse o limite de 49% da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a partir de março de 2017.

 

“Todos os meses em que o teto de gastos do Governo for abaixo de 49%, naquele mês essa diferença será revertida no pagamento da RGA para abater até chegar aos 5,28%. Essa foi a proposta nos feita pelo governo do Estado”, informou Batista, que ainda não vê essa condição como uma proposta aceitável.

 

“Ainda não sabemos qual é a posição do restante da categoria, mas eu ainda vejo como uma proposta muito distante daquilo que almejamos e que é de nosso direito, então, agora, discutiremos com outros sindicalistas para decidirmos se levaremos ou não a proposta para apreciação das categorias”, afirmou ele.