PLS que propõe privatização de unidades penais no Brasil será votado hoje na Comissão de Desenvolvimento Nacional

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Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/Sindspen-MT

 

Mesmo com toda indignação e rejeição por parte de especialistas na área, o projeto de número 513/2011, que propõe a privatização das unidades penais do Brasil segue em tramitação no senado federal.

Atualmente a proposta do projeto, de autoria do senador Vicentinho Alves (PR-TO) está na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, e deve ser votado ainda nesta quarta-feira (09.03). Se aprovado, ele seguirá diretamente para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Em contrapartida, servidores penitenciários de todo País lutam para que o projeto seja arquivado. “Como já expusemos, essa não é a saída para se melhorar a situação caótica do sistema penitenciário brasileiro, já que citamos diversos exemplos de cidades onde foi privatizado e nada mudou”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista.

Em Brasília, membros da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (FENASPEN) terão agora pela manhã, uma reunião com o presidente do senado na tentativa de se mudar o rito do projeto, ou seja, para que ele primeiramente seja encaminhado para votação em plenário para posterior sanção presidencial. Estão presentes o presidente da Fenaspen, Fernando Anunciação, a diretora parlamentar do Sindspen-MT, Jacira Maria da Costa, além de mais membros de outros Estados.

ENTREVISTAS – Para falar sobre o assunto, o presidente do Sindspen-MT estará concedendo diversas entrevistas em Cuiabá. Uma delas acontece daqui a pouco, as 11h40min, na Band, canal 12, no Programa Conexão MT, apresentado pelo jornalista Lino Rossi. Já outra será a partir das 09 horas da manhã, na rádio CBN, nesta quinta-feira (10.03).

 

“Vamos lutar veementemente para que esse projeto não siga adiante, já que vemos como um retrocesso para o sistema penitenciário brasileiro, já que temos também alguns países considerados de primeiro mundo que privatizaram seus presídios e hoje estão voltando ao que era antes”, afirmou Batista.