Após 8 anos Sejudh reinicia obras das unidades penais de Várzea Grande e Peixoto de Azevedo

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Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT

 

Um convênio firmado a cerca de 8 anos entre Governo Federal e governo do Estado para construção de duas unidades penais em Mato Grosso, sendo o presidio de Varzea Grande e o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Peixoto de Azevedo até hoje não foram concluídas, mas foram reiniciadas nesta semana.

 

“As obras até chegaram a ter algum inicio em Peixoto de Azevedo no ano de 2012, mas logo paralisou e hoje após 4 anos é retomada, já em Varzea Grande fizeram apenas a limpeza da área em meados de outubro de 2015”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista, que juntamente com o secretário geral, Ademir da Mata, fizeram uma visita ao local na tarde de segunda-feira (15.02), dia em que de fato as obras foram iniciadas com a terraplanagem em Várzea Grande.

 

De acordo ainda com o presidente do Sindspen-MT, o prazo para conclusão das obras é de um ano e meio em Varzea Grande e de um ano em Peixoto de Azevedo, a contar do inicio das obras nesta segunda-feira e a capacidade é de 1008 e 258 reeducandos, respectivamente.

 

“Estamos com grandes expectativas em relação a conclusão dessas obras, e esperamos que não mais sejam paralisados os trabalhos tendo em vista de que as mesmas já deveriam estar prontas e em pleno funcionamento diante do tempo em que o convênio com recursos provenientes do Departamento Penitenciário (DEPEN) foi firmado”, ressaltou Batista, alertando ainda, que “Vamos continuar acompanhando os trabalhos dessas obras até a entrega e não vamos mais admitir que elas parem tendo em vista a grande necessidade de vagas no sistema penitenciário de Mato Grosso, que na sua grande maioria, estão com as unidades penais superlotadas, como por exemplo a de Peixoto de Azevedo mesmo, que tem vaga para apenas 36 reeducandos e hoje conta com um população carcerária de 147 presos, sendo que essa situação, coloca, inclusive, a vida dos servidores em risco”.