Fábrica de costura é mais um projeto que virou realidade em Alto Garças

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Teve inicio nesta semana o funcionamento da Fábrica de Costura na unidade penal de Alto Garças, onde estão trabalhando no projeto cerca de 19 detentos, dos 36 presos da Cadeia Pública.

 

De acordo com a diretora da unidade penal, Maria Gicelma, os detentos foram selecionados para participar deste projeto conforme o bom comportamento. “A principio eles estão tendo aulas com os professores do Senai, onde estão aprendendo esse oficio. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira e as turmas foram dividas em duas, uma participa das aulas no período matutino e a outra no período vespertino”, contou ela.

 

Durante as primeiras aulas dos detentos, eles irão confeccionar os próprios uniformes dos presos da unidade, mas segundo a diretora ainda, o objetivo é posteriormente também atender as escolas, creches, hospitais, entre outras instituições da rede pública da cidade de Alto Garças.

 

Para que o projeto entrasse em funcionamento, a principio foram instaladas 5 máquinas de costura industriais. “Nossa ideia ainda, é posteriormente também fazer uniformes para as unidades penais do Estado que ainda não possuem esse projeto”, afirmou a diretora.

 

OUTROS PROJETOS – Atualmente, com o grande empenho da direção e servidores, outros projetos também estão em pleno funcionamento na unidade penal de Alto Garças,  como o de aulas de informática, música, horta, entre outros.

 

“O que queremos é ensinar uma profissão aos detentos da cadeia e automaticamente usar essa mão de obra que está parada em prol da sociedade, pois sabemos que o crime cometido pelos apenados não tem como voltar atrás, mas pelo menos, podemos devolver algo para a população”, disse um dos agentes penitenciários envolvidos no projeto.

 

Para o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), Arilson Moreira, são inciativas como estas, que irão aos poucos transformar a realidade do sistema penitenciário. “São esses avanços que acreditamos que são o caminho para mudarmos a realidade do sistema penitenciário brasileiro”, disse.

Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT