Maioria dos presos beneficiados com o uso das tornozeleiras eletrônicas apresentam problemas em Alto Garças

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Desde que foi implantado em Mato Grosso o uso de tornozeleiras eletrônicas, muitos problemas vem ocorrendo envolvendo os beneficiados pelo projeto, a exemplo de presos da unidade penal de Alto Garças, onde segundo servidores, no total, haviam 13 detentos sendo monitorados pelo equipamento, deste montante, 10 deram problemas, ou seja, não cumpriram as medidas estabelecidas e 8 já retornaram as celas, 2 estão foragidos e apenas 3 não deram problemas.

 

“Os que estão foragidos estamos investigando para tentar descobrir o paradeiro deles e esperamos em breve, coloca-los novamente na prisão”, contou um dos agentes da unidade.

 

Para ser beneficiado pelo projeto, os reeducandos deverão se recolher na própria casa entre 19h e 6h da manhã, salvo algumas exceções para atividades como trabalho e estudo, que deverão ser autorizadas pela Justiça.

 

Os presos não poderão frequentar bares, boates, casas noturnas e estabelecimentos de reputação duvidosa. Eles ficarão ainda responsáveis por recarregar a tornozeleira diariamente e, se danificarem o equipamento, poderão responder por lesão ao patrimônio.

 

Mas segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), João Batista, a maioria dos reeducantos tem apresentado outro comportamento.

 

“Muitos se aproveitam do beneficio para roubar, assaltar, fugir, estuprar, ou seja, ainda estamos com muitos problemas em relação a esse projeto”, disse.

 

Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT