O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), João Batista, juntamente com o secretário geral, Ademir da Mata, estiveram reunidos na quarta feira (19.08) com o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), Márcio Dorileo.
A agenda requerida pelo presidente do SINDSPEN-MT ainda não foi sobre a pauta criada pela categoria no ano de 2014, como sendo a bandeira de luta 2014/1015. “A reunião técnica para discutir essa pauta será realizada até o inicio do mês de setembro, conforme o próprio nos afirmou o próprio secretário”, disse Batista.
O tema da reunião desta semana foi sobre a instabilidade que se criou na SEJUDH devido a indecisão no nome que estará a frente da SAAP. Outro ponto importante discutido foi a necessidade de um novo concurso público emergencialmente para o sistema penitenciário de Mato Grosso.
Segundo o secretário, no inicio de setembro ele terá reunião com os secretários de planejamento, Marco Aurélio e da Casa Civil, Paulo taques, onde a pauta será para apresentar os argumentos da SEJUDH para um novo concurso público para o sistema penitenciário.
Para o presidente do SINDSPEN-MT ainda, “a impressão que fica é que o secretário Márcio Dorileo, não esta tendo prestigio junto ao governador para fazer com o mesmo entenda as necessidades de investimentos no sistema penitenciário, tendo em vista, que todos os dias novas ações são desenvolvidas no sentido de fortalecer o trabalho do secretário de segurança pública, Mauro Zaque, na contramão o descaso que vem sendo tratado o sistema penitenciário, do jeito que vamos não vai demorar muito para voltarmos ao que erramos antes, com superlotação e desordem nas unidades penais, além de suspensão de atividades laborais que os presos fazem hoje, em virtude da falta de efetivo, muitas dessas atividades já começaram a ser suspensas justamente por esse motivo, falta de efetivo. Outro problema critico é o adoecimento de muitos servidores e isso já causa sobrecarga de trabalho”, salientou Batista, que alertou ainda, “vamos esperar até o dia 11 de setembro, quando faremos uma nova assembleia com a categoria para termos uma resposta do governo sobre o concurso público”.