Os Policiais Penais do Estado de Mato Grosso, com o suporte do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), realizaram na manhã desta sexta-feira (10) mais uma manifestação em frente às dependências da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Cerca de 150 policiais penais participaram do movimento que compõe o conjunto de esforços para buscar uma negociação e viabilizar a valorização salarial para a categoria.
Na PCE, que foi cancelada uma agenda do governador Mauro Mendes (DEM) que participaria da inauguração de dois novos raios dentro da unidade.
Segundo o presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, as mobilizações por parte da categoria irão continuar até que o estado de greve seja executado dentro das unidades – dentro de 72 horas, cumprindo o prazo legal de comunicar às autoridades a contar da última quarta-feira (08) que finaliza domingo (12).
Ou que uma negociação junto ao Governo do Estado ocorra dentro desse período.
– Eles propõem um reajuste que não contempla as necessidades da categoria hoje. Fizemos e apresentamos um estudo de impacto econômico como proposta e esse estudo foi completamente ignorado. Isso é inaceitável – relata Amaury.
– Nós recebemos o menor salário das forças policiais do estado, mas com os descontos de imposto de renda e previdência, o salário cai para um valor que é incapaz de proporcionar ao servidor e sua família segurança. Executamos funções de desgastes, exposições, ameaças de facções criminosas, do crime organizado. Temos acumulado funções e atribuições que não foram recompensadas – completa
A classe aprovou greve em assembleia geral do sindicato que ocorreu na última quarta-feira (8) – na avenida do CPA, no Monumento Ulisses Guimarães, próximo ao Palácio Paiaguás.