NOTA DE REPÚDIO

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O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso repudia a fala desrespeitosa e irônica do Coronel da PM Rogério Oliveira Vieira, na rede social dizendo “carcereiro pode andar armado???”.

Importante frisar que o coronel esteve por muitos anos trabalhando na recepção, muralha, contenção e escolta na Penitenciária Central do Estado, sendo transferido como Comandante para o antigo Presídio Carumbé, hoje Centro de Ressocialização de Cuiabá, pelos bons trabalhos desempenhados em sua atuação nas unidades penitenciárias. Isso demonstra o seu conhecimento específico sobre a carreira dos Policiais Penais/Agentes Penitenciários.

Esse comentário desagradável e deselegante, principalmente, quando vem de alguém que detém alta patente e carrega sobre seus ombros a representatividade de um órgão secular, disciplinado e garantidor da defesa dos Cidadãos, Polícia Militar, nos demonstra o quanto nós, Policiais Penais, temos a obrigação de demonstrar a sociedade que hoje temos uma identidade e devemos honra-la, jamais usar as mídias sociais para alfinetar ou menosprezar qualquer função, seja ela pública, privada ou autônoma.

Após luta árdua em Brasília a Polícia Penal obteve o merecido reconhecimento dentro do ciclo da Segurança Pública e essa inserção no Art. 144, da Constituição Federal outorga as Polícias, obrigações e vedações, que precisam ser espelho na sociedade.

Repudiamos a qualquer forma de exclusão social e contendas virtuais entre os integrantes das forças policiais, ainda mais no momento em que o mundo enfrenta uma das piores pandemias e em MT tivemos óbito de 19 Policiais Penais, que estavam na ativa, e seus familiares não merecem esse tipo de tratamento, por quem quer que seja.

Com esta fala do Coronel diminuindo o serviço dos policiais penais, o Sindspen informa que seu corpo jurídico já está tomando as providências cabíveis junto a Corregedoria da Polícia Militar e Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, SESP/MT, para que o Sr. Rogério Oliveira possa se retratar.