Agentes descobrem micro fio na ligação do ventilador em celas na PCE

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PCE

Celulares apreendidos nas celas

A quase trinta dias de operação na Penitenciária Central do Estado, onde um novo modelo está sendo estruturado, agentes de intervenção tem trabalhado fortemente para combater e retirar objetos ilícitos dentro da unidade.
Na madrugada de quarta-feira (04), durante uma revista, os agentes penitenciários encontraram no raio 2, um gato na instalação de um ventilador que fica pelo lado de fora da cela e estava sendo utilizada para carregar celulares.

Conforme informações, a chamada “gambiarra” foi feita com micro fios o que chamou a atenção do grupo que adentrou a cela na madrugada e encontrou vários celulares que estavam sendo carregados com a instalação clandestina, já que conforme foi informado dentro das celas não mais possuem tomadas.

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Gambiara feita por detentos

Gambiara feita clandestinamente pelos recuperandos

Ao todo 13 celulares foram apreendidos, além de fone de ouvido e carregadores que estavam em poder dos detentos. Os materiais estavam distribuídos entre as celas, 02, 06, 08 e 10.

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Grupo de Intervenção durante a madrugada realizando revista

Operação

A operação que teve inicio no dia 12 de agosto, foi batizada de “Agente Elison Douglas” em homenagem ao agente penitenciário executado na cidade de Lucas do Rio Verde, com vários tiros de pistola 0,9 mm, quando chegava em sua residência.

Desde o inicio da operação,  reformas e mudanças estão sendo realizadas nas celas, pinturas e retirada de produtos que estão em desconformidade com o Manual de Procedimento Operacional Padrão do Sistema Penitenciário.

Além da reforma, a operação de revista geral tem o objetivo de fortalecer as ações de enfrentamento a crimes que possam ser cometidos dentro da unidade penal, além de se antecipar a possíveis atos delituosos.

Entre os materiais em excesso que já foram retirados, estão televisores, ventiladores, prestobarba, sanduicheiras e outros eletrodomésticos.

A Presidente em substituição do Sindspen/MT, Jacira Maria da Costa Silva, explica que a operação entra na terceira fase, onde a partir de agora o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) começa a fazer revistas específicas, onde os ilícitos começam a ser retirados de dentro das celas, para isso o grupo está vigilante, trabalhando 24 horas por dia em revezamento para que o trabalho seja realizado criteriosamente e atenda aos requisitos da operação.

“Mais uma vez parabenizamos  aos servidores embuidos nessa operação, ao diretor Agno Ramos pela operação que te resultados positivos  que com ceterza vão otimizar o trabalho dentro da unidade penal”, pontua Jacira.