Caravana: Agentes de segurança seguem para Brasília para lutar por direito a aposentadoria especial

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Uma caravana com aproximadamente 50 servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso,  seguiram no inicio da tarde de hoje (01) rumo a Brasília-DF para protestar contrário ao texto que não inclui a categoria do rol da segurança pública.

A caravana é composta além de  servidores do sistema penitenciário, por servidores da polícia civil e sócio educativo para  participar de um protesto que envolverá servidores dessas categorias do Brasil inteiro.

De acordo com a reforma, tanto os policiais civis, federais e rodoviários federais, como os agentes penitenciários e sócio educativo, vão se  aposentar aos 55 anos. A idade valerá tanto para homens como para mulheres. Os tempos de contribuição, porém, não mudam e seguem diferenciados para homens e mulheres.

Regras atuais da previdência

Pelas regras atuais da Previdência, os servidores precisam ter contribuído 25 anos de serviço, se mulheres, ou 30 anos, se homens, sendo o tempo mínimo de exercício do cargo de natureza estritamente policial de 15 e 20 anos respectivamente. Não há idade mínima para a aposentadoria.

“Hoje temos aposentadoria especial no Estado, com a aprovação, passaremos pela mesma regra, isso é retrocesso é voltar atrás. Isso será o fim das aposentadorias especiais para as categorias que trabalham em áreas consideradas perigosas, penosas ou de alto risco, e que sentem-se prejudicados por essa mudança, conforme jáq preveem lideranças sindicais nacionais. Se o projeto for aprovado como está definido, fica comprovado que o número de anos de vidas desses profissionais irá diminuir pelo fato de eles estarem expostos a agentes que prejudicam a vida. Resumindo, não teremos aposentadoria, vamos morrer trabalhando. A Reforma da Previdência com o texto da forma que está é prejudicial a todos os trabalhadores, em especial aos do sistema penitenciário, pois a categoria não está garantida na 144, não estamos inseridos na segurança pública, estamos no Rol dos servidores públicos comum”, frisa Jacira Maria da Costa, Presidente em substituição do Sindspen-MT.