Agentes penitenciários fazem manifestação e acusam superintendente de assédio moral

postado em: Destaque / Cliping | 0

Um grande grupo de servidores do sistema penitenciário do Estado organizou uma manifestação na manhã desta quarta-feira (20), em frente á Penitenciária Central (Pascoal Ramos). A manifestação é contra o assédio moral e a perseguição que vem acontecendo dentro do sistema.

Servidores do sistema penitenciário pedem a saída do superintendente e toda sua equipe, pois segundo as reclamações dos profissionais da área, eles não têm capacidade para estar no cargo.

“Com 60 dias, já demonstrou que a diretoria não está capacitada. Como por exemplo, tem feito ações que coloca em risco a vida dos reeducandos, visitantes e agentes. Por isso a gente levantou o movimento, e tentamos um diálogo com a diretoria, e os mesmos não aceitaram”, declarou um dos servidores, que não quis se identificar por medo de represália.

Os servidores disseram ainda que a equipe da administração, transferiu três servidores sem nenhum motivo. Eles não deixaram de denunciar até xingamento durante reunião da diretoria contra os servidores.

“Eles transferiram aqueles que estavam à frente do movimento, como forma de represália e exigimos a volta desses servidores, pois não tem nada que abone a conduta deles. Exigimos respeito e segurança, para que possamos voltar para casa”, argumentou.

O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista, informou que a diretoria não tem capacidade para estar no poder. “O sindicato está aqui para cobrar a Secretaria de Justiça que prepare capacitações para os gestores penitenciários pra que eles aprendam a lidar com o quadro de pessoal. E, principalmente, que não determine, que não imponha, que não obrigue e que não persiga.” disparou Batista.

Uma servidora declarou que, já vem ocorrendo há muito tempo essa perseguição e assédio dentro sistema, ficou um mês de licença médica por conta da perseguição. “O servidor tem que ser bem tratado, ele necessita de uma qualidade vida para poder trabalhar, o que nós queremos é respeito”, relatou à servidora.