Servidores da penitenciária feminina paralisam atividades por um dia por falta de efetivo

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Na Manhã de hoje (31), foi realizada uma reunião na Penitenciária Feminina, Maria do Couto May em Cuiabá, onde esteve presente servidores da penitenciaria, direção da unidade e diretores do Sindicato dos Servidores Penitenciário do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT).

 

Na oportunidade os servidores expuseram tanto para a diretoria da penitenciaria quanto para diretoria do sindicato as dificuldades e riscos que estão encontrando para desenvolver os trabalhos na unidade penal pela falta de efetivo.

 

Um dos motivos da paralisação de amanhã é principalmente por já estarem a muito tempo cobrando um posicionamento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) e até o momento não terem ainda resolvido e resolveram chamar os servidores e representantes da direção da unidade e do sindicato para colocarem em votação.

Após a fala dos servidores foi feita a votação e os presentes optaram por cruzar os braços, como forma de chamar a atenção não só da SEJUDH como também do Governo e de todas as autoridades ligadas ao sistema penitenciário.

 

O presidente do Sindspen, João Batista esteve presente na reunião e disse que se encontra muito preocupado com a atual situação da unidade, tendo em vista que as mulheres por lei tem direitos e necessidades diferentes dos homens. “O baixo efetivo na penitenciária feminina tem feito que em virtude das inúmeras cobranças das autoridades ligada ao sistema para que garanta  os direitos das mulheres presas, pode estar colocando em risco a segurança da unidade, já que o efetivo não é suficiente para atender todas as demandas, pois tem que ser distribuído entre as torres, contenção, saídas para escoltas, condução interna de presos e fiscalização do trabalho extra-muro das presas”, disse Batista.

 

 

O Presidente do Sindicato se colocou a disposição e disse que vai estar presente na mobilização dos servidores amanhã e espera que a secretaria junto ao Governo do Estado tomem posição para melhorar urgente o efetivo naquela penitenciária.