SINDSPEN-MT faz um balanço sobre a Greve dos servidores penitenciários.

postado em: Assessoria de Imprensa | 0

Termina hoje (25.111) a paralisação de cinco dias dos servidores penitenciários do estado de Mato Grosso.  O movimento grevista de cinco dias foi decidido na ultima assembleia, realizada no dia (17.11).

 

O clamor da categoria é pela realização do concurso público, uma vez que a falta de efetivo é grande e acumulam longas jornadas de trabalho e principalmente a aprovação da Jornada Voluntária conforme determina a lei, tendo em vista que é uma medida emergencial que vai trazer mais segurança nas unidades, já que o concurso público vai demorar um ano e meio para o ingresso dos novos servidores, entre outros acordos firmados após a ultima greve encerrada no dia (02.07) que  durou 33 dias e que ainda não foram concretizados.

 

Conforme a diretoria do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), a paralisação foi válida para mostrar aos servidores que a união faz a força e a importância de estarem juntos na luta por melhorias na classe trabalhista.

 

Durante esse período, foram suspensas todas as visitas a familiares e advogados a detentos, bem como os agentes deixarão de atuar na remoção de presos, inclusive para audiências judiciais, sendo garantidos apenas os serviços de alimentação, saúde, alvará de soltura e audiência ademonitória.

 

“Mesmo sem nenhuma proposta concreta e satisfatória a classe, concluímos que a paralisação valeu a pena, pois os servidores participaram e se envolveram no movimento demostrando que estão dispostos a ir para a guerra e suportar pressões”, disse Batista, presidente do SINDSPEN-MT.

 

Balanço da greve:

 

Mesmo sem proposta concreta por parte do governo, os servidores se manteram unidos, fortalecendo o movimento.

 

Mesmo em greve, os agentes conseguiram impedir que acontecesse fuga em Presídio da Mata Grande, apreensões de objetos ilícitos na Cadeia de Comodoro e a ordem foram mantidas dentro das unidades, cumprindo assim o seu papel.

 

Grande participação das unidades da capital e interior do Estado.