No Sistema Penitenciário é assim quando os portões se fecham acendessem a luz. Em um palco iluminado pelos raios divinos surge o primeiro e principal personagem de uma peça real, com espada em punho, olhos vigilantes, ouvidos afiados ele observa atento a todos os movimentos que realizam em sua volta. De dia
Custódia, de noite vigilância assim se passa a peça com enredo dinâmico, arrojado e uma pitada de emoção.
No primeiro ato o herói chega de forma triunfante e avisa que Deus fez o homem a sua semelhança física, mas o homem tem livre arbítrio para decidir entre o bem o mal, e para garantir a lei, a ordem, a disciplina e a justiça, Deus enviou um guardião, os servidores penitenciários. Por isso eis me aqui, revestido com as armaduras sagradas ei de cumprir o meu mister, de promover a paz nesse recinto, ainda que isso me custe a vida.
Nesse momento ouve-se barulho dos trovões e um clarão intenso dos raios, sinal de que Deus está ali presente como autor e diretor do espetáculo da vida.
Ao final do ato, de cabeça erguida e a sensação do dever cumprido, o herói retira-se do palco, ainda que provisoriamente e retorna ao camarim (seu Lar), não sob aplauso, pois o mesmo é anônimo, não é visto e nem reconhecido, como acontece com o palhaço que após retirada a maquiagem passeia na rua livremente sem ser lembrado das inúmeras risadas que extraiu da plateia, esse é o servidor penitenciário, guardião da paz e da justiça, porém anônimo.
Feliz dia do Servidor Penitenciário.
Por João Batista Pereira de Souza
Presidente do SINDSPEN-MT