Dois mil servidores públicos participaram da assembléia realizada pelo Fórum Sindical na tarde de ontem (20)

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciário do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), João Batista no encontro de hoje foram discutidos assuntos como a reforma administrativa e sobre projetos que tramitam em nível nacional e que diminui direitos dos trabalhadores. “Debatemos os Projetos de Emenda à Constituição (PEC) 257 e 241 que tratam da retirada de direito dos trabalhadores, reforma da previdência e desoneração de repasses da União, além de fazermos uma mobilização das classes para fazer enfrentamento sobre isso”, disse.

 

A questão do pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), de 11,28%, também entrou na discussão com os servidores públicos.

Em uma carta de convocação, o Fórum explica que deveria haver um pacto entre os poderes para conter os gastos e assim viabilizar recursos em caixa. Por conta disso, é estudada uma paralisação estadual, mas ainda sem data para ocorrer.      

Para os sindicalistas, o Estado e a União não têm feito esforços suficientes em economizar recursos e otimizar gastos.

 

O encontro teve inicio às 14 horas em frente à Secretaria de Gestão de Mato Grosso (Seges) no Centro Político Administrativo e terminou depois de mais de duas horas de debate. Todos os representantes classistas tiveram a oportunidade de falar e muitos senão todos se declararam insatisfeitos com os rumos tomados pelo governo em todas as esferas tanto estadual quanto nacional.

 

 

Em um discurso acalorado e aplaudido pelos presentes, o Presidente do SINDSPEN-MT, João Batista, disse que se algumas coisas ainda andam é porque as representações classistas cobram e que todas as reivindicações feitas na época da greve passada ao sistema penitenciário, estão andando sim, mas, a passo de tartaruga e que talvez até o final desse governo elas sejam concretizadas e passem a funcionar. As unidades penais estão sucateadas e se existem algumas que foram reformadas e estão bem de estrutura no interior do Estado é porque os servidores foram pedir para a iniciativa privada, garimpeiro, comércio, Ministério Público e tantos outros parceiros para que essas obras fossem realizadas, como é o caso da Cadeia Pública de Poconé- MT, que recentemente foi reinaugurada. ”Está uma vergonha, no dia da inauguração os representantes do governo chegam às unidades para inaugurar, mas não deram um centavo, a única coisa que se apresenta por parte desse governo é a propaganda, vamos construir mil e oito vagas em Várzea Grande e 300 em Peixoto, para dar como exemplo”, desabafou Batista. Ainda na oportunidade Batista disse que para conseguir progresso é preciso que todos vão à luta, participar e pediu aos servidores que cobrassem daqueles que ficaram em casa porque é no bolso dos servidores que estão metendo a mão e que estar em uma assembléia onde foram tratados assuntos tão importantes não é sacrifico é um prazer.

 

Ana Paula Barros

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT