Servidores reclamam de estrutura precária e superlotação da Cadeia Pública de Mirassol do Oeste

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A péssima estrutura da Cadeia Pública de Mirassol do Oeste além da superlotação da unidade estão se tornando problemas cada vez mais insustentáveis para os servidores que trabalham no local.

 

Segundo eles, a capacidade da unidade é de apenas 45 detentos, mas a cadeia está, hoje, com uma população carcerária de 122 presos. “É muita gente para ocupar pouco espaço, não estamos mais dando conta de tanta gente, e se não bastasse esse problema, a cadeia é no meio da cidade e ainda tem o muro, que é pouco mais de 2 metros apenas de distancia das celas, eles dão um jeito de desviar a atenção do agente penitenciário no momento que está marcado para receberem materiais ilícitos do lado de fora e o pessoal vem, joga e eles pegam”, reclamou uma das agentes que trabalha na unidade.

 

Segundo ainda a servidora, no último domingo, eles usando da mesma tática, desviaram a atenção dos agentes penitenciários da unidade alegando problema com água, nesse momento, eles iriam receber uma câmera de ar de moto cheia de celulares, entorpecentes, carregadores, acetona, entre outros.

 

“O material que estava dentro da câmera foi avaliado em 8 mil reais pela Polícia Civil. A nossa sorte é que quando eles estavam tentando passar o material, a câmera começou a bater na parede, foi quando percebemos e conseguimos evitar a entrada dos mesmos”, contou a agente, que informou ainda, que já foi solicitado a transferência de 15 detentos da unidade penal, mas que isso não irá resolver os problemas do local.

 

Já o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), João Batista, informou que desde o mês de maio já protocolou pedido de providências junto à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) em relação a situação de Mirassol do Oeste.

“Inclusive anexamos ao pedido cópia de laudo da Prefeitura de Mirassol em que condena o prédio onde está sediada a cadeia, que aponta risco de incêndio e desabamento naquela unidade, sem que uma medida urgente fosse tomada por parte da SEJUDH no sentido de resguardar a segurança dos servidores e presos”.

 

Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT

 

Anexos

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