Presidente do Sindspen informa que o sindicato não compactua com violência

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O Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) vem a público informar que não coaduna e não compactua com nenhum tipo de violência cometida por servidores penitenciários.

“Nós somos totalmente contrários e queremos deixar bem claro que os nossos servidores são profissionais que tem mantido as organizações criminosas dentro das cadeias de forma humana. Ressaltamos que nós não podemos tolerar quando o servidor comete uma atitude ilícita e coloca em risco o profissionalismo e imagem dos servidores que estão a serviço do Estado”, enfatizou a presidente em substituição do Sindspen, Jacira Maria da Costa.

O Sindspen pede que a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp) tenha uma visão mais sensibilizada e atuante em relação aos servidores penitenciários, especialmente, aos agentes penitenciários, que estão no ambiente estressante dos estabelecimentos penitenciários e recebe cobrança de vários gestores e autoridades.

“Nós queremos que a secretaria coloque em prática todo o ordenamento jurídico, caso necessário, e se o servidor tiver que ser encaminhado para a qualidade de vida que ele possa fazer o devido tratamento e não cause mais transtorno a sociedade. Esse tipo de atitude não deve ser vista como representando os profissionais, pois somos defensores das minorias, onde estão inseridos às mulheres e crianças. Não estamos aqui para julgar nenhum colega e sim pedir que a secretaria forneça o tratamento adequado e possa acompanhar a evolução ou regressão do quadro, pontuou Jacira Maria.

A presidente afirma ainda que os servidores vêm demonstrando a sociedade seu empenho e dedicação em defendê-la. “Por isso temos cobrado com firmeza, uma postura amistosa e comedida. A sociedade necessita confiar naqueles que representam o Estado, em qualquer ambiente, já que a tortura, truculência ou meios impróprios de coação não são mais tolerados e nem cabem em qualquer local imaginável. Toda conduta que denigra os servidores penitenciários e a sociedade será combatida e rechaçada. Portanto, a sociedade pode ficar tranquila e nos ajudar a cobrar do Estado (governador) para que dê um tratamento humanizado aos servidores da Segurança Pública,  porque é lá no ambiente estressante que o gatilho da violência é acionado e o servidor se vê sozinho e abandonado,” concluiu a presidente Jacira.